sábado, 23 de julho de 2022

BABALAWO NÃO FAZ OSODE FORA DE SUA CASA



Pataki:

Orunmila Tinha a Costume de Que Quando Se Encontrava Com Pessoas Conhecidas, Perguntava-lhes Como Estavam de Saúde e Se Tinham Algum

Doente para Curar.

Em Uma Ocasião Ele Respondeu: Não Pergunte Mais Sobre Doentes, Pois Todos Nós Estamos Bem.

Orunmila por Querer Ajudar Passou Uma Grande Vergonha .

Poucos Dias Naquela Mesma Família Mandaram-no Buscá-lo para Que Um Doente Fosse Curado. 

Ele Se Negou a Ir por Causa da Vergonha Que o Fizeram Passar 

Dias Antes.

Essa Família Como Único Recurso Tiveram Que Levar o Doente para Casa de

Orunmila para Que Este o Atendesse.

Esta é a Causa por Que Um Babalawo Não Consulta Ninguém Fora de Sua Casa.

Todos Que Precisam do Awo Tem Que Ir na Casa Dele para Ser Consultado.

Ifa nos Ensina  Que Um Bababalwo é Servo de Orunmila Que Jurou Salvar a Humanidade, Portanto Quando Uma Pessoa Requer Consulta ou Fazer Algum Ebbó Deve Ir à Casa de Orunmila Que é a Casa de Bababalwo.

é Uma Falta de Respeito Exigir Que Um Babalawo Vá Até Sua Casa para Lhe Consultar Apenas por Conforto Pessoal, Quantas Pessoas Conhecemos Que Se Ofendem Quando o Babalawo Se Recusa a Cumprir os Caprichos das Pessoas.

nos Ensina a Ter Humildade, Lembre-se Que Assim Como é o Sacrifício Será o Benefício.

DIFERENÇA ENTRE A MÃO DA MULHER DE ORULA E A DO HOMEM


Em termos gerais, a cerimônia da mão de Orula é a mesma para homens e mulheres, mas há algumas variantes que diferenciam o Ikofa do Awofaka.


Ikofa Fun: A mão de Orula da Mulher

A cerimônia da mão da mulher de Orula (Ikofa Fun), representa o casamento entre Orunmila e Obini, que teriam então a posição religiosa de Apetebi. Na tradição afro-cubana esta é a posição mais alta que as mulheres terão dentro do culto de Ifá.

Seu Ikofa terá 1, 2 ou 16 Ikines dependendo da casa ou ramo de fa onde você começa. O número de sementes pode variar dependendo também do sinal da Mão de Orula que é revelado.

Awo Ifa Kan: Cerimônia do Homem

A mão do homem de Orula é chamada Awo Ifa Kan, isso significa o primeiro passo no caminho para Ifá , geralmente esta cerimônia é anterior à consagração de Ifá, aqui Orunmila determina se a pessoa tem o caminho ou poder para se consagrar nos segredos de ser um babalawo ou não 

O awofakan tem 19 Ikines (16 são usados ​​para adivinhação e 3 são testemunhas).

IKINES



Dos instrumentos de Orunmila, o mais importante é o ikín, seu uso é essencial para o sacerdote de Ifá. Normalmente as sementes ou Adele são usadas para adivinhação em um processo chamado atefar. As sementes de palmeira foram o único objeto ou meio de comunicação que Orunmila deixou para trás.É também através dos Ikines que este Orixá recebe a atenção, sacrifícios e oferendas feitas por seus fiéis.

No odú Iwori Meji revela que Orunmila deixou Ikin como seu representante perante os Babalawos .
No início da civilização Orumila tinha 8 filhos e eles viviam em uma terra chamada Aido Inle, onde ele lhes ensinou a arte da adivinhação. Depois de instruí-los, ele decide que era hora de voltar para o céu.

O tempo passou e Orunmila desceu à terra e convidou todos os seus filhos para realizar uma cerimônia muito importante para uma divindade chamada Awede Shato. Todos estavam chegando e se ajoelharam na frente de Orunmila em sinal de respeito e disseram a ele, Iboru, Iboya, até que foi a vez do filho mais novo que se chamava Ologo, ele não quis se ajoelhar e disse: «Você me coroou Rei sendo meu Pai, e não posso me rebaixar curvando-me a alguém”. Orula nesta situação ficou muito triste e imediatamente retornou ao céu.

A partir desse momento começou um caos na terra, não havia estabilidade de nenhum tipo, as mulheres eram inférteis, as colheitas não aconteciam, secas e pragas sacudiam a terra. Todos os habitantes do mundo começaram a implorar a Orunmila que voltasse e assim tudo voltaria ao normal, seus oito filhos decidiram ir ao céu para tentar convencê-lo.Ao chegar ao céu os apóstolos viram Orunmila, ele estava de pé na frente de uma palmeira muito grande, em suas mãos tinha 16 sementes e 16 pedaços de marfim. 

Todos os seus filhos foram cumprimentá-lo e ajoelharam-se diante dele e pediram-lhe que, por favor, voltasse com eles para a terra. Orunmila respondeu que não ia voltar, mas pediu que recebesse as 16 sementes que possuía e disse: Não vou descer mais, mas você deve usar essas sementes, chamadas Ikines, para divinar, porque serão minhas representação na Terra.

O QUE A TERRA DÁ, ELA COME.


IRETE KUTAN foi o primeiro homem do mundo que quebrou e cultivou a terra, mas o fez sem contar com ninguém, chegando a ter muitos frutos e produtos da terra. Mas, ao mesmo tempo, ganhou a inimizade e a inveja dos outros, que se tornaram seus inimigos.


Depois de um certo tempo, os frutos produzidos pela terra começaram a ficar mais pobres e atrofiados, então ele foi ver OLOFIN e lhe disse: Depois de tanto tempo fazendo essas coisas sem contar com ninguém, você vem me ver para me perguntar para conselhos Vá e pergunte aos vários vizinhos.

Então ele foi até o morro e o morro, sabendo o motivo de sua visita, o expulsou de sua presença, dizendo: Agora, depois que você se cansar de fazer o que queria, você vem me pedir conselhos. Olha, saia da minha presença.

Ele foi para o mar com os mesmos propósitos e cuspiu em seu rosto. E assim foi até que, já cansado, foi ao seu terreno de cultivo e pediu conselhos à terra. Ela respondeu: Depois que você se cansou de me maltratar, agora você me pede conselhos. O que eu vou fazer é comer você. Então o chão se abriu e o engoliu.

AJE SHALUGA OU ANABI

 


Aje Shaluga ou Anabi como é conhecida pelos próprios muçulmanos, é uma divindade muito cultuada entre o povo Yorubano, pois se trata de um Orisa que quando é tratada costuma trazer riquezas e prosperidade aquele que a trata. Aje é um Orisa feminino, considerada irmã mais nova de Iyemoja, teve seu culto iniciado quando um dos itans de ifá fora revelado, neste itan conta que Ifá se encontrava em uma situação financeira muito ruim, a fome e a necessidade lhe acompanhavam.

Havia uma menina muito feia que dizia ter saído a pouco das profundezas do mar, ninguém gostava dela, ninguém pretendia aceita-la dentro de casa por não aceitar sua feiura, deste modo ela andava vagando pelos caminhos, ruas e estradas à procura de um descanso. Um dia Ifá abriu sua porta e se deparou com aquela menina feia e ela pediu estadia, sem pensar duas vezes ifá como sempre muito generoso, a aceitou dentro de casa e deu a ela o pouco que tinha para comer e um lugar para descansar.

Durante a noite Ifá foi surpreendido por aquela menina dizendo que estava querendo vomitar, Ifá preocupado com aquilo providenciou uma tijela e estendeu a frente da menina mas ela se recusou, então ele a apresentou uma cabaça e obteve recusa, da mesma forma aconteceu quando ele o ofereceu um jarro, o maior que ele possuia em sua casa, mesmo assim ela se recusou a vomitar ali e disse à Ifá que em sua casa ela estava acostumada a vomitar em um quarto.

Ifá levou-a para o único quarto que aquela casa possuía e chegando lá mais uma vez se surpreendeu quando viu aquela menina vomitando inúmeras pedras preciosas, azuis, amarelas, brancas, e de todos os tipos, incansavelmente.

Pelo caminho, um homem viu o apuro que Ifá estava passando com aquela menina e perguntou se ele podia entrar para prestar ajuda, quando entrou no quarto onde estavam se encantou com tamanha riqueza que aquela menina deixava pelo chão de Ifá e exclamou : "Há! Nós não conheciamos os poderes desta menina, por isso a repudiavamos, e hoje estão revelados!" Ajé Shalunga é um Orishá relacionado com a saúde, a prosperidade e a abundância. 

Seu emblema é uma concha de pérolas. As pessoas que necessitam ativamente do dinheiro, o tem como seu patrono e o adoram, colocando em um recipiente conchas e dinheiro para acolhê-lo. Considera-se ele caprichoso, volúvel e inconstante. Ele escolhe aleatoriamente a quem bendizê-lo e entrega-lhe grandes somas de dinheiro. 

Seu Eleke se confecciona intercalando conchas e moedas. 

Quem possui Aje deve ser generoso, senão o pacto entre a divindade e o Orixá não funciona...Aje é uma divindade pelo qual lutamos o tempo todo, a vida inteira, em todos os momentos buscamos Aje é indispensável em nossas vidas. 

O planeta se organiza com Aje. Sua vasta generosidade distribui amor e sucesso para todos. Aje é vitalização nos caminhos, Aje deve ser conquistada, venerada, comemorada e adorada.

IDEFÁ - A IMPORTÂNCIA DO SEU USO E O SEU SIGNIFICADO

 


Circulo de proteção na cor verde e amarelo usado no braço esquerdo.

A cor verde representa Orunmilá e toda vegetação viva que proporciona o fresco,

oxigênio que sustenta a vida, o nascimento, a natureza e tudo que provém da mesma.

Por este motivo a cor verde representa a vida, ja que é a cor onde resplandece a
vivacidade de uma folha, onde está contido o Ashé de Orunmilá

Enquanto que o amarelo represente Oshún e é também a cor das folhas quando estão mortas, representando o fim como o princípio básico da vida, a ancestralidade, o sol com equilíbrio entre o quente e o fresco, o ouro como riqueza e a morte, já que sabemos que nada é para sempre. As cores unidas no IDEFÁ (pulseira religiosa) rememora a união entre a semente e a terra representada por Omumilá e Oshún, a procriação, o homem e a mulher em matrimonio como principio vital de uma descendencia através da procriação. 

O pulso esquerdo, por ser o lado sagrado, o lado do coração, de onde provém o Ashé. Através da iniciação em Ifá, o iniciado recebe a pulseira( idefá)e é de extrema importância o uso do mesmo. Pois representa o pacto firmado entre Orunmilá e Ikú, pois todos os filhos de Orunmilá não seria tocados antes da hora por Ikú. Ifá aconselha aos iniciados, quando o IDEFÁ arrebentar, deve procurar imediatamente o seu padrinho( Babalawo) que reponha outra no lugar dando o ashé diante de Orunmilá.

IBORU IBOYA IBOSHESHE


OLÓFIN sentenciou aos BABALAWÓS à serem presos e decapitados.

Somente ficou faltando ORUNMILÁ “OGUNDA MEJI”, porque estava fazendo algumas oferendas e sacrifícios.

Os animais sacrificados foram cozidos e colocados numa bolsa com outros ashés.
Partiu em direção à casa de OLÓFIN e no meio do caminho sentou-se embaixo de uma árvore e viu uma mulher na beira de um rio, que falou: Cuidado veio parindo uma bananeira ( falou em parábolas).A mulher lhe disse que havia muitas ciladas pelo caminho.ORUNMILÁ “Ogunda Meyi” lhe deu uma galinha e perguntou o seu nome, esta responde: IBORU (SORTE) Seguindo o seu caminho ORUNMILÁ “Ogunda Meyi” encontrou-se com outra mulher cortando lenha que ao vê-lo falou:
Que todos os BABALAWÓS ficarão presos, tenha cuidado!

ORUNMILÁ tirou de sua bolsa uma galinha e deu a mulher de presente e perguntou seu nome, e ela respondeu: IBOYA( BÊNÇÃO)
Ogunda Meyi se despediu da segunda mulher e seguiu seu caminho, mais na frente encontrou a terceira e última mulher. Esta lhe disse que OLÓFIN desejava casar sua filha, Ogunda Meyi lhe deu de presente uma galinha e perguntou o nome dela e esta respondeu: IBOSHESHE( REALIZAÇÃO).

Ogunda Meyi chegando à casa OLÓFIN, este lhe disse que o estava esperando para fazer um jogo (osode) com IFÁ, porque tinha uma parente grávida e gostaria de saber qual a oferenda seria necessária para que a mulher tivesse um bom parto e assim, salvaria sua descendência.

Ogunda Meyi que sabia da cilada lhe respondeu:

Isso não será necessário, porque a bananeira não pode parir. Descoberto o segredo de OLÓFIN, disse a ele que mantinha presos todos os demais BABALAWÓS e deveria soltá-los rapidamente para poder salvar-se e que ele também desejava casar a sua filha. OLÓFIN desconcertado e vendo que tudo era verdade libertou à todos os BABALAWÓS. Ao sair Ogunda Meyi lhe disse que isto havia acontecido por desobediência e que havia sido salvo por fazer algumas oferendas e sacrifícios.OLÓFIN sentiu-se agradecido.

Porém Ogunda Meyi sabia da cilada, pois as três mulheres o avisaram.

ORUNMILÁ tomou as três mulheres como esposa e assim as salvou. Disse a todos que deste dia em diante, quem se dirigisse a ele deveria dizer:

Que minhas súplicas sejam ouvidas… Que minhas súplicas sejam aceitas.. Que tudo que eu suplique aconteça.

IBORU, IBOYA, IBOSHESHE

OXUM E O SEU ESPELHO


O espelho, que se tornou símbolo da vaidade de Oxum, tem outras significações bem mais profundas. Muitos podem acreditar que a Orixá Oxum é a divindade da beleza e do amor suave, dourado, enfim tudo lindo. Mas, engana-se quem acredita que Oxum deve ser tida como uma divindade serena, calma, superficial e vaidosa. Oxum surge como uma figura feminina forte, inteligente e boa negociadora. Isso a fez uma excelente estrategista, levando-a ao sucesso material. Daí o esmero nas vestimentas, adornos e ouro, inclusive em seu espelho.a simbologia de Oxum e o espelho adornado de ouro que Ela carrega torna-se um importante elemento para dissolver energias dissonantes, energias negativas que possam ser lançadas em Sua direção.


Refletindo a inveja, o ciúme, o mal em geral, seu espelho põe “às claras” quem é quem, mostrando a realidade a todos. E quando a inveja, por exemplo, é detectada, Oxum e o espelho se tornam armas de dissipação de tudo o que é ruim.

Então, Oxum se apresenta sempre bem adornada, enfeitada e vistosa. Quando os olhos ruins pairavam sobre ela, eles se miravam no espelho de Oxum e a si mesmos se destruíam.

Conta uma lenda que Oxum teria cegado com o reflexo do seu espelho os olhos de uma pessoa que a observava maldosamente. Oxum se põe em brilhos dourados nada berrantes para que a vejamos, mas que nossos desejos ruins não a toquem.
É por isso também que suas pulseiras e braceletes precisam estar sempre muito bem polidos: é com o brilho deles nos braços que ela se defende dos olhares maldosos dos pobres de espírito.a questão sobre Oxum e o espelho pode ser lida sob muitos ângulos. É uma defesa contra maus olhares, mas pode ser também algo além da vaidade, pois o amor próprio é algo desejável a todos nós.
Rogar a Oxum é vibrar amor próprio, é a busca do seu próprio eu. É entender que tudo é possível para si mesmo (a), desde que você entenda que tudo começa com você. Sua auto imagem deve ser positiva ao máximo, mesmo reconhecendo que todos temos defeitos e limitações. O foco deve ser no que temos de melhor e não nos defeitos e carências.

O amor próprio fortalece, dá segurança, impulsiona. Oxum e o espelho são exemplos de alerta para viver a vida com fé e coragem. Daí surgirão as realizações que você almeja. Conta a história que 
Xangô, orixá
escolhido por Olófin para governar a terra e os outros deuses, tinha diversas esposas. As duas mais importantes eram Yansã, a Senhora das Tempestades, e Oxum, cujo domínio se estendia pelos rios, lagos e cachoeiras. Certo dia, enciumada da preferência de Xangô pela sua
adversária; Yansã decidiu vingar-se de Oxum e, em um raio intempestivo de cólera, investiu contra a mãe das águas doces, quando esta se banhava nua às margens de um grande lago, tendo apenas um espelho entre as mãos. Devido ao fato de não ser uma guerreira, mas uma mulher dócil e vaidosa, Oxum viu-se completamente indefesa frente à ira arrebatadora da Rainha dos Raios. Oxum, então, rogou a Olófin e em um instante mágico, percebeu que o Sol brilhava forte nas costas de sua agressora. Rapidamente, ela utilizou seu espelho para refletir os raios solares de forma a cegar Yansã. Ao saber da vitória de Oxum, o rei Xangô reafirmou sua
preferência pela Senhora das Águas, que além de mais bela e delicada, provou ser também mais poderosa que a Senhora das Tempestades.Oxum ama o espelho, não só porque ele reflete sua bela imagem, mas porque ele indica que o amor que damos deve ter a proporção do amor que recebemos, como um reflexo.

ÓBBA TROUXE TRISTEZA AO REINO DE OSHÚN


Certa vez Oshún teve que deixar o reino por um longo período para resolver algumas pendências urgentes e deixou sua irmã Óbba encarregada dos deveres do palácio.  Óbba por sua vez, sabia muito bem como viviam as pessoas daquele reino, mas não compartilhava com eles, aquelas festas,  nem o profundo sentimento de amor, só fazia porque sua irmã Oshún era a rainha e governava. E o fato é que Óbba, por tantas decepções no amor era uma mulher sofrida e sempre triste.  Enquanto Oshún se ausentava do reino, Óbba começou a ditar sua próprias leis e mudar toda a vida do reino de Oshún,  chegando a proibir  a música e as danças Para fazer com que as mulheres do reino mudassem de atitude,  começou a chamar as mulheres casadas e ordenou que servissem na corte por 9 luas antes de engravidar e as que íam se casar tinham que cumprir 9 luas antes do casamento. Seu objetivo era mudar aos poucos a mentalidade daquelas mulheres em relação às  suas relações conjugais. Óbba também era feiticeira e usava seus feitiços contra as mulheres,  banhando-as com preparações de ervas( omieró) que ela mesma fazia para cumprir seus propósitos.  Fez pós e os esfregou na cabeça  e na barriga de todas aquelas mulheres e depois de um tempo elas agiram frias e se distanciaram dos seus maridos ou futuro cônjuges. Pouco a pouco aquele tornou-se sombrio e triste. Todas as mulheres choravam e lamentavam a escacez com seus maridos. 

Os homens daquele reino vendono estado deplorável da vida de suas mulheres deciram ir ver Orunmilá.  Então fez Osode e no registro aparece  o Oddun Ojuani Ogundá e os aconselhou que suas esposas devem fazer uma cerimônia pra que Oshún retornasse imediatamente. Assim, que providenciaram todos os ingredientes do ebó.  Assim que se cumpriu a palavra de Ifá a mensagem do ebó chega até Oshún, a mesma retirou-se imediatamente da festa que lhe ofereciam , retornando a sua cidade.  Chegando no seu reino , não o reconheceu . Estava triste e desolado e quando Óbba a vê,  ficou surpresa,  pois não esperava seu retorno tão cedo. Sem mais delongas Oshún convocou todo o seu reino  para uma festa que daria no palácio para comemorar sua volta, mas Óbba imediatamente lhe diz que não concordava . No final do dia Oshún governou como fazia antes. A festa aconteceu no dia seguinte,  embora Óbba não tenha participado.  E na festa, o espanto de Oshún ao ver todas as mulheres do seu reino presente,  mas sem nenhum Pingo de alegria, a tristeza era nítida em seus rostos e o homens eram os únicos que se divertiam. Então as irmãs chegaram a um acordo para proteger seus filhos e filhas. Então foram até Orunmilá e contaram todo o fato ocorrido.Orunmilá aconselhou que Oshún e Óbba fossem para as margens do rio e lá Orunmilá  alimentou as duas Deusas. Deu galinhas brancas para Óbba e galinhas amarela  para Oshún. 

Ao final da cerimônia oshum vai até Óbba e diz: eu te amo e te respeito por ser minha irmã mais velha , mas você esteve na minha ausência sacrificando suas filhas e as minhas, submetendo-as ao sofrimento.  De hoje em diante,  serei eu quem tomará conta dos sentimentos na cabeça de suas filhas, mas em vez disso , você ensinará boas maneiras as minhas filhas e se afastará do caminho que atrapalha a vida delas. Você vai morar comigo. Todos vão te honrar e contar com você para tudo, mas a cabeça e o coração de seus filhos serão meus. Daquele momento em diante,  o reino voltou a ser feliz e doce como Oshún. E cada casamento que acontecia,  Óbba recebia animais virgens, ovos, peixes frescos e frutas para venerá-la e honrá-la com o respeito que Óbba merece.

OSHÚN GOVERNA AS CABEÇAS E OS CORAÇÕES DOS(AS) FILHOS(AS) DE ÓBBA

 


Ojuani Ogundá 


Em uma terra localizada onde as águas do mar se encontra com as águas do rio, havia um povoado alegre, o qual era governado por Oshún. Um dia chegou neste povoado , Óbba e todo o seu povo . Assim que chegou Oshún lhe perguntou o que havia acontecido para vir com todo o seu povo aos meus domínios?
Óbba prontamente respondeu: Fujo do mundo, porque estou decepcionada no amor.
Oshún, comoveu-se, lhe deu proteção e fez com que todos do reino soubessem que Óbba era sua irmã e que também pertencia a corte. Desse dia em diante, todos deveriam prestar-lhes honras.

OSHÚN E SUA MOEDA

 


Esse patakí conta que  Oshún é benevolente gentil, é amor de mãe,  de mulher. Ela é a Deusa que ajuda a levantar e que embora tenha um caráter impetuoso quando ofendida,  sempre que é amada dá felicidade, amor e abundância. 

Oshún perdeu seu reino e suas riquezas devido às guerras e sua determinação em ajudar o mundo inteiro,  razão pela qual foi mergulhada na miséria total.  Por isso decidiu lavar roupas em um rio e as pessoas lhe pagam uma moeda de cobre,  que ela usava para alimentar seus filhos.  Um dia ela estava lavando roupa  e sua única moeda caiu no rio, que lentamente a arrastou para o mar. Oshún no seu desespero pelo sustento de seus filhos,  ela orou aos deuses das Águas.  Yemayá e Olókun para que eles lhe devolvessem a única moeda para alimentar suas crianças. Yemayá e Olókun, ao ouvirem suas preces, ficaram emocionados e recolheram todas as riquezas dos mares e as ofereceram a Oshún. Mas, ela só pegou sua moeda de cobre. As divindades vendo tamanha honestidade daquela Rainha sem riquezas e por sua honra e sacrifício ofereceram suas riquezas e o rio como, a sua casa e  alertando-a que nunca mais deveria dar tudo o que tinha.

quinta-feira, 21 de julho de 2022

OSHÚN E SUA BENEVOLÊNCIA


Em uma terra, havia uma aldeia muito pobre, que não tinha nenhum tipo de orientação religiosa e como não tinham conhecimento das regras , ensinamento e muito menos assentamento de Orishá. Tudo levava a crer que Shangó seria o culpado, que fez más ações diante daquele povo, para favorecer outras partes daquela terra . No entanto, Oshún ficou sabendo da situação precária a qual se encontrava o povo desta aldeia e decidiu que não poderia ficar de braços cruzados. Decidiu ir até este povoado e fazer limpezas, boas obras e ensinar ao povo, as regras de Osha. A cidade começou a avançar , deixando-os todos felizes por terem a presença de Oshún na terra deles. Shangó sabendo da prosperidade da cidade, ficou furioso, tomando a decisão de ir até aquele povoado e começou a perguntar a cada pessoa, se eles tinham Osha em seu lerí ( cabeça) aquele que respondeu afirmativamente, matou impiedosamente. As pessoas com medo de Shangó, contaram a bondosa Deusa Oshún que havia os ajudado. Oshún foi até Olofin pedir ajuda, Olofin, prontamente respondeu sua rogação encontrando-se com Oshún e Shangó . Reunindo-se os três, Olofin elogiou as bem feitorias de Oshún pelas boas obras , ensinando-os a sabedoria religiosa e repreendeu Shangó por fazer o mal. Olofin disse aos dois que esta guerra deveria acabar. Concluiu e declarou que Oshún não poderia jamais coroar nenhum Omo de Shangó e Shangó não poderia coroar Omo de Oshún .

OLOFIN - A TRISTEZA DE OLOFIN


Shangó era um comerciante e quando chegou na Terra descobriu que Olofin estava triste e não falava com ninguém. Olofin estava trancado em seu igbodu - Shango disse a todos os Orixás: Eu tenho os meios para fazer Olofin feliz. Abriu sua bolsae  tirou de seu interior um belo papagaio e começou a dizer: "Omodé Agbá Feyá Boddan Ade Ni Olofin". "De todos os seus filhos, fui eu quem viu a coroa de Olofin." Olofin, ouvindo o papagaio, perguntou: Ele fala? Ele começou a rir, carregou o papagaio e colocou no lerí, louco de contentamento ficou feliz novamente. Os Orixás, vendo que Shangó havia devolvido a alegria a Olofin, tornando-se sua confiança, ficaram chateados e decidiram atacar Olofin. Um dia os Orixás pegaram o papagaio, encapuzaram-no, levaram-no para o centro da selva e deixaram-no lá. Quando Olofin notou a ausência do papagaio ele caiu de volta em sua tristeza e não querendo falar com ninguém e Shangó vendo que o papagaio havia desaparecido começou a procurá-lo, encontrando-o em uma caverna na floresta, faminto e encapuzado; ele perguntou quem o tinha colocado lá eo papagaio respondeu: Eu não sei, eles são todos traidores. Shangó foi ver Orunmila que naquela terra se chamava Ogbe Oshé, que soprava um pouco de ashé sobre o papagaio tornando-os alegre e contente novamente. Shangó levou o papagaio para Olofin novamente e quando o viu ele estava feliz novamente, ele enviou para convocar todos os Orixás e disse-lhes: Para que cada um de vocês tenha que respeitar o papagaio, a partir de hoje você terá que usar suas penas em suas coroas.

O CAMINHO DE ODUDUWA


Oduduwa era o secretário de Olofin, mas ele estava muito orgulhoso e toda vez que as pessoas íam à procura de Olofin, dizia que ele não estava lá; Olofin lhe deu todos os poderes, mas ele os levou pouco a pouco, ele tirou uma perna para poder pará-lo quando estava furioso, outro dia ele tirou um braço e assim por diante até que ele foi deixado apenas com a cabeça, olhos, boca e bigodes. Oduduwa era um homem rico que não tinha nada, mas vivia muito insatisfeito com sua imperfeição. Olofin mandou Eleguá para sua casa pedir o paoyé e Odudwua disse a Eleguá que Olofin sempre foi muito chato e que ele não ia lhe dar nada. Em seguida, Eleguá lhe disse que ia pegar o paoyé, Oduduwa começou a rolar dentro da casa derrubando Eleguá e o levou pelo ar. Eleguá se levantou e todo machucado foi até a casa de Olofin e fez as queixas do que havia acontecido, assim como o que Oduduwa disse, tudo porque Oduduwa pediu que lhe dessem o que ele estava querendo. Então Olofin disse: Eleguá! O jeito que esta Oduduwa está ótimo, porque quando ele está irritado a tempestade se forma e termina com tudo, então se eu completá-lo e dar-lhe o que lhe falta poderá destruir o mundo.

NÃO DUVIDE DA PALAVRA DE UM AWÔ


História Um casal consultou Orunmilá porque a mulher se sentia mal e Orunmilá fez uma rogação por ela, fizeram o ebó  mas os animais ficaram pelo chão. Logo depois, o homem desconfiado voltou à casa de Orunmilá e lhe disse: - Minha esposa não teve nenhuma melhora, então o homem achou que Orunmilá o estava traindo e que havia pedido os animais para ele e não para fazer o ebó.

Orunmilá lhe disse para ter paciência e assim aconteceu até que o homem voltou novamente e disse a Orunmila que, como não tinha visto nada, queria que devolvesse o dinheiro junto com os animais. Orunmilá disse que não teria  problema em devolver, mas para isso , ele teria que levar a mulher, porque ele os havia dado na presença dela. O homem foi procurar sua esposa, mas ela se recusou ,então  ele a forçou a ir ao encontro de Orunmilá Ao chegar na casa de Orunmila, ele pegou os animais e o dinheiro e os mandou ajoelhar e quando estava fazendo a entrega, o chão se abriu na sua frente, o dinheiro e os animais caíram dentro. O homem que viu isso foi entrar no buraco para tirá-los, momento em que a terra se fecha novamente, deixando-o enterrado.
Aquele que duvida da palavra de um Awô recebe uma punição.

terça-feira, 5 de julho de 2022

OS SACERDOTES QUE FIZERAM DIVINAÇÃO PARA ELE ANTES DELE DEIXAR O CÉU FORAM - IROSO MEYI



Os sacerdotes que fizeram divinação para ele antes dele deixar o Céu foram: Ariro Sowo Gini Moko, Irawo Bese Leyin Eran e Oju Imo Kirawo Matu Eran Se.Ele foi aconselhado   a fazer sacrifícios com um galo e uma tartaruga à divindade do infortúnio (Elenini ou Idobo) e um bode para Exu.  

Também foi dito para dar uma etu para seu anjo da guarda. Ele se Recusa a fazer sacrifícios. Depois veio ao mundo onde praticou a arte da Ifa. 

Quando ele cresceu era tão pobre que não podia se casar nem muito menos ter um filho.As necessidades pelas quais passou foram tão sérias, que ele, diante de sua frustração decidiu que queimaria suas sementes de Ifa. Etão  teve um sonho no qual o seu anjo da guarda apareceu para ele e lhe disse que ele era o responsável por seus próprios problemas por ter rejeitado caprichosamente fazer o sacrifício que lhe fora prescrito. 

Pela manhã decidiu chamar por seu Ifa e foi só então que ele percebeu tinha sido seu anjo da guarda que havia aparecido durante a noite. Rapidamente fez preparativos para realizar os sacrifícios para o seu Ifa e deu um bode para Exu. Ifa lhe  aconselhou aretornarao Céu, e se apresentar diante de Deus, do qual deveria obter permissão, emprimeiro lugar. 

Para sua viagem ao céu foi lhe dito para ir com um galo, umatartaruga, um pacote de inhame, uma cuia de água, uma cuia de dendê,pimenta,quiabo e rapé. Ele colocou todas essas coisas em seu saco deadivinhação (Akpominijekun ou Abavboko). Após viajar muito ele chegou àfronteira entre o Céu e a Terra, e teve que cruzar sete colinas antes de atingir oseu destino. 

Ao chegar foi diretamente ao palácio divino, tendo se encontrado com a divindade do infortúnio ou Yeye Muwo, a mãe dos obstáculos. Ajoelhou-se e proclamou que tinha vindo com toda a humildade Renovar seus desejos mundanos. Yeye Muwo disse que era muito cedo pela manhã para pedir desejos porque não havia comida em casa. Ele imediatamente sacou seu sacode divinação e tirou lenha, óleo, água, Pimenta, sal, quiabo, rapé e finalmente o galo. 

Tudo isto a mãe dos obstáculos pegou como parte de sua habitual tática, mas, Irósun Meji estava absolutamente preparado. Depois disso, Yeye Muwo autorizou-o a pedir seus desejos, e como  era proibido ajoelhar-se no chão, ele o fez na tartaruga que tinha trazido da Terra. 

Depois de pedir todos os seus desejos, Deus o abençoou. Ao toque da campainha divina de Deus,Yeye Mowo rapidamente terminou de cozinhar, porém antes que pudesse sair Exu acenou para Irósun Meji para que este partisse imediatamente para a 18 terra. 

Quando a mãe dos obstáculos finalmente emergiu da cozinha, perguntou a Deus pelo homem que tinha estado pedindo desejos e o Pai Todo-Poderoso respondeu que ele tinha ido embora. 

Ela perguntou porque Deus não tinha dito ao homem que pedisse desejos bons e ruins, mas ele disse que não tinha o costume de intervir  nos desejos das pessoas. Apesar de todos os presentes que ele tinha dado a Yeye Muwo, ela rapidamente partiu em sua busca e enquanto o perseguia cantou: A soso gini gini moko, Irawan be sese le EyinEron, oju ima ki Irawo, ma tu eran ishe, olo orire duro demi buwo, ooo. Ele respondeu com uma frase da mesma canção, dizendo que ele tinha feitosacrifício e pedido seus desejos, nada tendo ficado faltando. 

E enquantocantava corria assustado. Quando viu que não podia mais ser alcançadoesticou o polegar e com o mesmo fez uma fenda em suas costas que percorre até hoje o trajeto da coluna vertebral, lembrete constante deste caminho único do sacrifício em que podemos escapar do infortúnio. 

Com esta marca Yeye Muwo declara que Irosun Meji nunca se recordará de seus desejos celestiais ao chegar a terra, porque os olhos não podem ver a parte posterior do corpo eque antes de ver seus desejos transformados em realidade teria que andar tentando durante longo tempo e passar por dificuldades durante este processo.

A dor do ferimento fez com que Irósun Meji perdesse a consciência e que caísse num transe de obscuridade total. 

Ao despertar estava em sua cama na terra e havia esquecido tudo o que tinha acontecido antes. Depois disto se dedicou ao seu negócio e, finalmente, prosperou. 

O  estado de trevas simboliza o espaço de tempo que é Ifa se mantém no óleo de palma antes que lhe tragam à vida. Também simboliza o período de gestação; vivemos no útero, no qual  perdemos a memória de tudo o que viemos fazer na terra. Irosun Meji inicia uma nova vida na terra. 

Após ter esquecido seus desejos celestiais, ele não encontrou uma vida fácil no início. Teve que andar tentando antes de encontrar sua orientação, apesar dos sacrifícios que tinha feito. Isso ocorreu devido ao efeito da maldição da “mãe dos obstáculos”. Ele se tornou um viajante que se mudava de uma aldeia para outra para o propósito da arte Ifa  e sua prática. No decurso de suas viagens se casou com uma mulher chamada Moromokpe, que tinha o hábito de paquerar sempre que ele estava fora da casa. 

Ela ficou grávida e a criança não nascia.Depois de tentar tudo que ele podia, ficou perplexo quando um outro sacerdote de Ifa chamado Adawa Sa Wara, veio lhe visitar. Este homem era famoso por fazer previsões  que se manifestavam instantaneamente. Quando fez previsões de porque aquela mulher estava tendo um trabalho de parto difícil ele adivinhou que ela tinha cometido adultério antes de engravidar e não podia dar à luz amenos que ela confessasse suas malfeitorias. quando a mulher foi questionada confessou e  pariu a criança sem problemas. No sétimo dia,  Irosun Meji visitou Adawa Sa  Wara para uma divinação sobre o batismo. 

O homem revelou que ele tinha um bom filho, mas ele o aconselho fazer sacrifício de um galo e um bode a fim de minimizar os problemas que seu filho encontraria na vida. O bebê foi chamado Ifa mude. O sacerdote disse que ele nunca poderia se embrenhar na floresta nos dias de descanso. Um dia os pais saíram deixando-
o sozinho em casa. 

Ele por pura brincadeira  subiu no telhado e se escondeu com o bumerangue na mão. Para a sua total surpresa e viu os bodes entrarem na casa e depois saírem vestindo as roupas de sua mãe. E eles cantavam que estavam fazendo aquilo porque os pais do menino eram incapazes de agradar os Eguns antepassados deles. O rapaz pegou uma arma de seu pai no lugar sagrado de Ogun  e atirou naquele bode que estava cantando.   

Os bodes restantes correram para dentro da mata. Quando sua mãe chegou descobriu que tinham sumido todas as suas roupas,  com toda a sua roupa, perguntou aseu filho o que havia acontecido e este contou-lhe os acontecimentos. Eleexplicou que não pode ir atrás dos bodes porque eles haviam entrado na matae aquele dia era dia de descanço e ele era proibido de lá entrar.  

Quando omarido chegou da fazenda, ouviu o que eles disseram e agradeceu aosantepassados por terem salvo a vida de seu filho; quase imediatamente elepegou um cabrito cinza, duas galinhas e um peixe  e fez sacrifícios aos seusantepassados. 

Quando este Odu sai na divinação o divinador deve alertar oconsulente para ter cuidado com roubos e furtos contra ele. O teste final para Irósun Meji. Agora era um homem de sucesso, respeitado até mesmo por reis e comuns.Também foi muito bem sucedido. 

Certa manhã, um dos sacerdotes da casa chamado Eyindede, fazendo as adivinhações normais de todas as manhãs revelou  que  ele  deveria  fazer  sacrifício  para  que  a  sua influência e popularidade não caíssem em um poço sem fundo. Aconselhou a fazer sacrifícios com uma vaca, um bode, três blocos e três garrotes. Ele fez o sacrifício.  Três anos  depois sacrificou para o rei da morte, cavou um buraco que se estende do céu ao onde a casa onde vivem os filhos de Irosun Meji. 

A divindade da terra  revelou a Eji Olorun, num sonho, que havia uma tumba sem fundo   debaixo   da   casa   ,   que   só   poderia   ser   coberto   com   uma vaca. Imediatamente ele ofereceu uma vaca à terra; logo após houve uma epidemia de gripe que assolou com a aldeia. Todas as crianças foram afetadas, mas,sobreviveram sem exceções. Então, Irosun Meji se regozijou e viveu a vida até a velhice quando voltou ao Céu.                                                                                                
Provérbios: Ninguém sabe o que está no fundo do mar. Nenhum sucesso sem obstáculos.

PATAKIN ONDE O PAI FALECIDO DÁ O ASHÉ A SEU FILHO - OGBE IROSSO


OGBE IROSO

Uma vez o oba se levantou muito cedo e viu Ogbe Roso cruzar na sua frente.
ele o chamou e o ignorou, o obá indignado, mandou que ele fosse preso e
lançado ao mar; esta ordem foi cumprida. Logo o oba fica doente e Ele manda chamar um Awo que estava no campo, quando ele olhou para ele saiu este sinal onde ele tem que rezar com um pargo bastante grande. 

Quando o Awo foi tocando o peixe, ouve-se uma voz dizendo: Cuidado, tem gente aqui!. Eles abriram o pargo com cuidado e saiu Ogbe Roso, aquele que o oba havia matado jogando-o para o mar, quando o oba o vê, ele lhe dá moforibale e eles vêm se abraçar. 

O oba queria OGBE IROSO ficasse lá, mas ele responde que já não pertencia aqui e o levou. 

E,ele deu seu axé para seu filho, que era o Awo que estava lá, e depois foi embora.

O oba queria que eu resolvesse três coisas para ele: secar o mar, encontrar um cego que pudesse ver e procure um corcunda caolho e manco.

Ifá diz: Essa pessoa para se levantar tem que pegar areia e ficar de pé nela,
pega um bode e o mata e toma banho com esse sangue, depois recolhe o
aquela areia e as cabras e eles os colocam em um saco e os levam para o mar, enquanto eles fazem esta obra, os pedidos são feito.


O CAMINHO ONDE O IMPOSSÍVEL É RESOLVIDO


Em uma cidade vivia um poderoso oba, que ouviu falar de um famoso Awó queele residia em seu domínio e resolvia o impossível. Por essas razões, ele preconcebeu um teste para o referido Awo. 

Ele ordenou cercar um monte de terra com dois portões juntos, arando a terra e plantando com milho torrado. Sob tais condições é enviado para ele, expressando o seguinte: Awó já que você é tão poderoso que resolve o impossível tem que provar isso para mim neste teste. 

Depois disso levou-o ao terreno predito, mostrando-lhe uma chave para cada porta e dizendo: Pegue um e abra uma porta com ele. O que era impossível ao tentar Se o Awo fez isso, já que ele não podia com aquele, ele pegou o outro e a mesma coisa aconteceu com ele.

Então o oba disse: cada um de nós vai pegar uma chave, vamos abrir o mesmo
vez cada um uma porta.

Eles o fizeram e ambas as portas se abriram. Depois disso o plantio foi visto
de milho torrado, o oba lhe disse: Dentro de três dias você, Awó, tem que
me faça crescer o milho torrado que plantei aqui. Para tal mandato do oba
o Awó assumiu a responsabilidade de fazê-lo, dando ao obá a chave do Awó e ele
guardando o outro, disse-lhe: Awó, quando terminarem os três dias, nós dois abriremos as portas.

portas nas mesmas condições anteriores, para ver se conseguiu cumprir
meu mandato.O oba foi para o seu palácio e o Awó foi para o seu ilé, tendo a sorte de encontrar Elegbá no caminho, que lhe perguntou qual a dor que o dominava.
Então o Awó lhe contou sobre o compromisso em que a oba o havia colocado, Elegbá Ele disse: Eu vou resolver essa situação para você se você me der dois akukó. Respondendo a ele os Awó que concordaram, fazendo a entrega imediata dos dois akukó.

Vá embora tranquilamente, disse Elegbá, isso já está resolvido. Imediatamente Elegba Ele procurou Shangó e contou sobre a situação que Orunmila tinha e pedindo sua ajuda e pelo qual deu akukó a Shangó, que concordou em ajudá-lo. Elegbá lhe disse que sua ajuda consistia em lançar relâmpagos sempre que ele pedia, um ato Elegbá então foi para casa vestindo um avental com dois bolsos; 1
cheio de milho cru e o outro vazio.

Saiu de casa e foi até o terreno criado pela obá e usando de seu poder entrou nele. Uma vez lá dentro, ele fez o pedido para Shangó e ele começou a piscar, cuja luz facilitou para Elegbá tirar o milho torrado semeado, que ele colocou no bolso vazio, tirando o óleo do outro bolso, quem estava plantando. Finalizando este trabalho, ele pediu a Shangó que choveu, ele que imediatamente fez.Então Elegbá partiu para a casa de Orunmila, a quem informou que tudo foi resolvido e que ele estava calmo. Ao prazo estabelecido pela obá Os dois apareceram no terreno, cada um tirou sua chave e abriram as portas.

portões e passou. A oba ficou surpresa ao ver tudo semeado e o milho nasceu,
manifestando a Orunmila: Você me convenceu, é verdade que você resolve o que
impossível.

PATAKIN OGBE DI O CAMINHO DA ALIANÇA DE ORIXÁ OKO E OLOKUN


Foi uma época em que o Orixá Oko não tinha esposa e estava sozinho, acompanhado de uma carroça e um cavalo, com os quais buscava seu sustento; tinha uma semente de cherimoya, mas como estava sozinho, decidiu procurar uma mulher. 


Nesse época a terra foi invadida pelo mar, já que não tinha área fechada, entrou nos domínios do Orixá Oko, que era a terra, o transporte, o cavalos e barcos.


Um dia Orixá Oko estava andando à beira-mar e viu uma mulher extremamente bonito e ficou profundamente impressionado. 

No dia seguinte foi novamente e ele começou a se apaixonar por ela, mas ela lhe disse: Olha, meu nome é Agana Erí e Não pensei em me casar porque tenho um defeito físico que me impede. Se ele disse: eu não me importo. Então ela respondeu: Ok, mas vamos fazer uma coisa, vamos fazer um pacto, que você nunca me diga o meu defeito porque nós separámo-nos Essa mulher tinha um defeito que a fazia viver sozinha e longe do mundo, pensando que alguém poderia contar a ele, o que lhe causou constrangimento.

Agana Eri era uma mulher muito bonita com seu rosto, mas seu corpo era completamente deformada, tinha uma perna magra e uma gorda, faltava um seio e tinha vários bolas na barriga Em suma, seu corpo era um verdadeiro desastre.

Essa mulher tinha magnetismo sobrenatural e todos que olhavam para ela ficavam
amavam. 

Olofin vinha observando de perto essa relação e um dia mandou procurar o Orixá Oko e Agana Erí e disse a eles: vocês têm que se casar então esta senhora -apontando para Agana Erí- por quem você está apaixonado, é minha esposa
na terra e por causa de seus defeitos eu construí para ele um reino separado da terra - o mar - para que ela não tivesse que passar por dor ou sacrifício, nem ninguém envergonhado, dei a ele seu reino sob as profundezas do mar, então você promete Não culpe o que estou lhe dizendo hoje.

Afefe Ikú (Orixá Oko) não colocou nenhum obstáculo e jurou diante de Olofin não jogá-lo em enfrentaram seus defeitos com Agana Erí e passaram a viver juntos, durante o primeiro três anos tudo estava indo próspero e feliz para este casamento e eles decidiram abrir um negócio na praça.

Afefe Ikú trabalhou e plantou milho e feijão e levou para Agana Erí que durante o dia os vendia. Um dia Afefe Ikú quando ele estava em seu carrinho para a praça, ele teve uma discussão ofendendo e dizendo a Agana Erí tudo suas falhas, o que o fez quebrar o pacto com Olofin. O constrangimento que esta mulher passou foi tão grande que se transformou em morte, em sua rosto ficou a marca de dor e tristeza recebida pelo homem que ela aceita pelo marido, depois do que ela havia guardado com tanto zelo e Ele disse: Enquanto o mundo for o mundo, eu vou detestar você e você viverá separado e longe de mim e toda vez que eu tiver desejos, caminharei e penetrarei em seus domínios e nunca Vou mencionar uma palavra e todos terão que me pagar e me implorar, me dê contribuições e salvarei todos os meus filhos; Vou nomear um porteiro para receber para os filhos da terra e para você Orixá Oko eu vou puni-lo com sua própria arma, seu animais vão atacá-lo, sua terra se tornará hostil, seus filhos não serão seus, não você poderá colher os frutos que cultivar e eles pisarão em sua terra.

Então Olofin decretou uma grande seca, as colheitas morreram, o gado morreu.

morreu de sede, a terra rachou, o cavalo com o qual Orixá Oko trabalhava não
queria trabalhar, então Orixá Oko colheu frutas de todos os tipos, um pássaro,
um porco, construiu uma jangada e pagou o direito ao porteiro de Olofin
implorando no mar, então ele foi para a praça, pegou todas as sobras de
comida e lixo e um pouco de lixo e com dois galos, ele os deu ao poço,
e então ele ofereceu dois bois que ele tinha, um para Olofin.

E assim ele foi capaz de evitar uma epidemia muito grande para a terra. E Olofin o perdoou e Ele lhe disse: A partir de hoje você será o dono das colheitas e dos instrumentos de agricultura e a terra viverá sempre separada do mar.

PATAKIN OGBE IROSO O CAMINHO DO ESPÍRITISTA


Na terra Ipkue Erú, a maioria de seus habitantes foi tomada pelos Egun, cujo povo se dedicava exclusivamente à prática espiritual, porque havia eles conheciam os Orixás. Entre essas pessoas que foram levadas pelos Egun havia um que às vezes, quando tomado por um certo Egun, foi transformado na forma diferente e começou a falar palavras incoerentes que outras pessoas não compreendeu e percebendo que não era compreendido em seu léxico, tornou-se frenético e rolou seu cavalo no chão, onde o chafurdou.


Um dia aquele indivíduo teve uma revelação que lhe disse para sair daquelas
terras, para que pudesse encontrar seu verdadeiro caminho. No dia seguinte ele colocou no caminho e chegou à terra de Aramba, onde começou a fazer amigos. Um dia foi convidado para um trabalho espiritual e apesar do medo que o invadiu, por medo de que esse espírito o acople e o role diante de pessoas desconhecidas
Ele concordou em ir e agradá-los. E durante esse trabalho o Egun do léxico indecifrável acoplou e começou a falar sendo entendido por aquelas pessoas e expressando ser um entidade filha de Shangó e pediu aos presentes que explicassem ao seu cavalo que e tive que ir para a casa de Orunmila. 

Esse indivíduo foi para a casa de Orunmila, que o ignorou e viu este Ifá e
Ele disse: Você é omo Shangó, que tem que se estabelecer o mais rápido possível e você tem nasceu para ser tomada pela ação dos Egun e dos Oshas, ​​pois essa é a sua missão na terra e enquanto você for fiel a eles, você estará bem e Você terá tudo o que deseja na vida. 

Aquele homem recebeu Elegbá e Awafakan e logo depois ele passou pela cerimônia Yoko Osha e partiu para a terra de Ishu Awón Orixá, onde em pouco tempo se tornou rico e poderoso e foi considerado e respeitado por todos, mas não estava feliz porque era muito ganancioso e Apesar de sua posição, ele começou a sentir inveja da oba daquela terra que era amado, respeitado e considerado o máximo responsável pela religião e Querendo ser igual ou mais que o oba, ele foi vê-lo para que Ifá o consagrasse; o Awo Eu respondo; Eu tenho que fazer um pedido para Ifa ser o único a falar.

O Awo viu Ogbe Roso Untele e lhe disse: Você é uma pessoa muito ambiciosa e
invejoso e só quer ser mais do que é e isso é uma coisa ruim, diz Ifá também que seu caminho é ser instrumento de Egun e Orixá e você nunca poderá ser intérprete de Ifá; se conforme com o que Olofin lhe deu e não tente fazer abandono de sua verdadeira missão, para que você não se destrua. to Iban Eshu.

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