Esse patakí conta que Oshún é benevolente gentil, é amor de mãe, de mulher. Ela é a Deusa que ajuda a levantar e que embora tenha um caráter impetuoso quando ofendida, sempre que é amada dá felicidade, amor e abundância.
Oshún perdeu seu reino e suas riquezas devido às guerras e sua determinação em ajudar o mundo inteiro, razão pela qual foi mergulhada na miséria total. Por isso decidiu lavar roupas em um rio e as pessoas lhe pagam uma moeda de cobre, que ela usava para alimentar seus filhos. Um dia ela estava lavando roupa e sua única moeda caiu no rio, que lentamente a arrastou para o mar. Oshún no seu desespero pelo sustento de seus filhos, ela orou aos deuses das Águas. Yemayá e Olókun para que eles lhe devolvessem a única moeda para alimentar suas crianças. Yemayá e Olókun, ao ouvirem suas preces, ficaram emocionados e recolheram todas as riquezas dos mares e as ofereceram a Oshún. Mas, ela só pegou sua moeda de cobre. As divindades vendo tamanha honestidade daquela Rainha sem riquezas e por sua honra e sacrifício ofereceram suas riquezas e o rio como, a sua casa e alertando-a que nunca mais deveria dar tudo o que tinha.
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