Desde o começo do mundo, uma das coisas que mais controvérsia traz é o sacrificio, alguns o catalogam como um evento brutal e desmedido.
Sabia vocês que por muitos séculos a humanidade em diferentes crenças e culturas rendiam cultos a seus santos ou entidades com sacrificios humanos? IFA também se refere a esses eventos, onde narra que em certas ocasiões se tratou de sacrificar uma donzela em um evento tradicional de um povo e resultou que esta era filha de ORUNMILA, e, por isto, este teve que mediar, e por causa de sua intervenção este sacrificio humano foi abolido, já que se falou com os deuses e se trocou a donzela pelo carneiro (IRETE MEYI).
Dentro da fé Yoruba e sua dinâmica se incluem sacrificio de animais, isto se faz com propósito de mediar entre o destino e aqueles sucessos que não chegam.
Dentro desta cerimônia se guardam uma série de elementos dos quais muitos nem se quer conhecemos, como por exemplo: Vivemos num mundo onde estamos irradiados de campos eletromagnéticos e que ao mesmo tempo interactuamos entre si, o sangue possui energia própria, a qual se usa como complemento para satisfazer aquele vazio de energias existentes em nossa vida cotidiana.
Em outras palavras faça ideia de uma bateria de carro que uma vez que se descarregue, ou baixe sua voltagem é imperativo que se carregue, e é esta a função do sacrificio.
IFA nos conta que no começo de muitas civilizações estas chegaram a banhar-se de sangue, com o fim de estimular sua força Em nossa religião se sacrificam animais para dar conhecimento aos Orishas das situações que apresentam as diferentes pessoas que oferecem estes sacrificios e estes os ajudam a resolvê-las
Os Olwos além de realizarem os sacrificios ou matanças, também são encarregados de fazer outras cerimônias associadas a estés sacrificios como são apresentação das partes dos animais de quatro patas aos santos que comeram e no final desenvolver á cerimônia de FIFETO para a finalização da matança ou sacrificio.
1. NOTA: Gostaria de dizer que estes sacrificios na maioria das vezes são dados o sangue para os santos e a carne é comida pelas pessoas da comunidade visto que não existe nenhum intuito perverso de matar por matar, pois comeremos esta carne assim como quando compramos no açougue ou aviários das cidades onde vivemos o desconhecimento de muitos levam a este conceito ruidoso de que isto é por maldade.
É possível uma ou outra vez que se faça uma cerimônia onde não se comem os animais, mas isto não é uma constante em nossas cerimônias.
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