Certa ocasião, Eleguá quis provar a fidelidade de uma jovem vaidosa e desobediente, que gostava de bajulação e engano.
O Orixá tinha grande estima por seu pai por ser um homem justo e de grande reputação, então decidiu visitar a menina.
Eleguá, disfarçado de homem elegante, começou a cortejá-la, bajulando-a. Ela se apaixonou por ele à primeira vista e secretamente o recebeu em seu quarto e jurou fidelidade a ele.
Quando seu pai quis arranjar um casamento para ela, a jovem recusou-se a realizar seus desejos e confessou que só se casaria com o homem que a visitara.
O pai, vendo que não tinha outra solução, concordou com os desejos da filha.
Assim, Eleguá voltou, mas, embora fosse o mesmo homem elegante, era coxo, mutilado e encurvado.
A menina não teve escolha a não ser se casar como havia prometido ao paí e manter sua palavra, e assim recebeu a lição de ser vaidosa e desobediente.
Por outro lado, trapacear às vezes funciona, mas nunca é correto, pois a mentira tem pernas curtas e a verdade sempre consegue esclarecer tudo deixando-nos na maioria das vezes em uma situação dolorosa e desconfortável.
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